De uns dois anos pra cá, venho
encontrando amig@s que há muito não via.
Não preciso entrar aqui no
assunto “redes sociais” etc...etc...etc...mas com a ajuda do face, orkut
(lembram desta rede do século passado?), linkedin (nem sei o que é, mas recebo
convite adoidado dele) e outras modernidades internéticas, os encontros
vintages passaram a ser cada vez mais freqüentes na vida da gente.
O fato é que naturalmente, com o
passar do tempo, alguém que antes era unha-e-carne contigo, vira, de uma hora
pra outra, algo parecido com a lembrança de um personagem de um livro bom que
se leu há tempos atrás. No caso, o livro da nossa própria vida.
E a saudade que a gente sente às
vezes nem é tanto da outra pessoa, e sim de nós mesmos. De como a gente era na
época: mais inocente, mais divertida, mais disponível, com mais tempo pra jogar
fora, mais desencanada, mais crédula nas pessoas e no futuro brilhante que me
espera logo ali dobrando a esquina, com o coração mais
‘verde-amarelo-branco-azul anil’,mais...
Não que hoje eu seja menos...é
que hoje sou mais outra coisas: mais bonita, mais experiente (vulgo: idade
avançada; vulgo real: velha...), mais feliz por ser mãe de duas fofuxas lindas,
mais profissional, mais intuitiva (e crédula em minhas intuições...), e mais um
montão de outras coisas.
Ando nostalgia pura. Mas eu
sempre fui nostálgica. Vivo numa eterna saudade...às vezes tenho saudade até de
algo que não vivi.
Mas voltando ao assunto de
reencontros, o melhor deles é quando se reencontra pessoas que, mesmo passando
um tempão sem ver, parece que a última vez que se viu foi ontem. A energia é a
mesma,as brincadeiras não se perderam no tempo, a empolgação ainda ta lá em
cima....uma festa.
Isso só prova o quanto a pessoa
tem haver com a gente.
Adooooro isso.
Ontem mesmo saí com uma pessoa
que no passado até não tínhamos muita convivência, mas tínhamos muito em comum.
E em meio a cerveja e boa conversa, rimos muito - de tudo e de todos,
principalmente de todos – fizemos análises, rimos mais, ficamos sabendo como
estão os amigos em comum que não vemos há tempo também, rimos de monte,
revelamos segredos antigos – dos outros,
claro! – rimos mais ainda...e conforme a cerveja foi fazendo efeito, fomos
gargalhando e até os nossos segredos foram sendo revelados também - ai meu deus, o que foi que eu falei, mesmo?
Nada como olhar pra trás e
perceber que temos uma vida boa...
As escolhas que fizemos talvez
não fossem as mais acertadas, mas o que importa é a postura que temos diante
daquilo que escolhemos.
Tudo vale a pena quando a alma
não é pequena...
Glau e a vida é exatamente assim. Cheia de capítulos que formam esse grande livro chamado "EU".
ResponderExcluirAdorei teu post!. Beijo, Ilana
Mto obrigada Ilana! Que bom! E é verdade...Bjos!
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