terça-feira, 25 de setembro de 2012

...


Um dia ela acordou e algo diferente passou pela sua cabeça.
Não estava cansada, nem depressiva, muito menos feliz.
Estava estagnada.
Presa numa vida que não fazia sentido pra ela.
Pra onde quer que se movesse, não iria a lugar algum.
As diversas vidas que, ao longo de sua existência, ela havia imaginado ou sonhado ou planejado, nenhuma deu as caras até agora.
A vida que levava era fragmentos de vidas desejadas.
Culpa de alguém?
Falta de vontade?
Rédea solta demais?
Medo?
Muitos podem ser os motivos pra que ela não esteja vivendo a seu gosto.
Só tinha uma certeza: precisava dar a esta vida uma direção que, daqui dez, vinte anos, ela não tivesse que sentir esta mesma sensação ao acordar...


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