segunda-feira, 29 de abril de 2013

De Amores e Chatices



Texto confuso.
Devaneios.
Vários assuntos que se completam. Ou não.
Se tiver a fim...lê, no problem...
Mas não me peça coerência e encerramento com lógica.
To meio lesada hoje...
Hoje...ah, tá!

Nos últimos dias tenho pensado muito no amor.
Não no meu amor, que tem um jeito manso que é só seu...(ai...olha o plágio...)
Tenho pensado no amor sentimento. Sentimento lindo. Sentimento nobre.
Como não somos iguais ao longo de nossa existência, também não é o amor que sentimos.
Por isso amo hoje diferente de como amava antigamente.
E acredito que amo melhor.
Mudei quando saí da adolescência...quando virei mãe, quando perdi pessoas queridas. A cada mudança brusca ou significativa na nossa vida, também mudamos, mesmo que às vezes seja essa mudança quase imperceptível.

Conversa comprida essa. Dá pra filosofar sem chegar a nenhum lugar...

Na verdade vou contar uma coisa: eu era uma chata!
Acredita?
Logo eu, que sempre me achei tão bacana, tão legal, tão pra frentex, já fui apontada como chata.
Uma chata, cara...que coisa, hein?
E me disseram na cara dura, sem aviso prévio!
Foi mais ou menos assim:
- Tu sabia que te acham uma chata?
- Oi? Ahahahaha
- ...
- kkkkkkkkkkk
- ...
- SHUAHSHUAHSHUAHshuashushshuahshuashuahshuahsuhasuhas..........
- ...
- O que???? Ah! Não é uma piada? Acham mesmo? Assim, na 3ª pessoa do plural? Então são várias pessoas? E eu, na minha humilde chatice, posso saber QUEEEEM são essas pessoas?

Fiquei sabendo de uma pessoa...mas quantas outras não me acham chata também?
Fiquei sem chão! Como assim?
E assim passei pelos cinco sentimentos que uma pessoa que está com a morte batendo à sua porta passa:

Negação e isolamento – raiva – barganha – depressão – aceitação

Ah, mas peraí: por acaso achei eu que todas as pessoas que me conhecem ou que convivem comigo me acham legal?
Nem Jesus Cristo (apelei agora...), santa criatura, agradou a todos. Porque cargas d’água eu, simples, porém vitaminada – e humilde – mortal deveria agradar?

Mas depois de toda essa tempestade de sentimentos por que passei em alguns minutos, ouvi:
- Na verdade tu não é chata, é só uma impressão que as pessoas tem de ti...tu é um doce de pessoa...

E então voltamos ao início do texto.
O que faz o amor, né não?
O amor me transformou de chata em potencial – mesmo não sendo, tá? – em uma pessoa doce, amável, agradável de conviver.
Porque isso? Porque o amor transforma.
Vai ver eu era uma chata mesmo, posso até me ver assim em certas situações.
Mas hoje, com amor e alegria no coração (nossa, isso dá um bom nome pra hino religioso...) e também com o que já vivi até aqui, me tornei uma pessoa melhor, mais tranqu
ila, menos exigente com coisas bobas, mais condescendente com aquilo que antes me irritava profundamente.
Enfim...
A ordem é viver, amar e se transformar.